quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Leituras Recentes

Recentemente publiquei alguns textos por aqui comentando que consegui retomar meu hábito de ler, algo que encontrou sérios obstáculos durante a pandemia. E é bom poder dizer que o ritmo das leituras se mantém firme, o que faz eu crer que conseguirei comentar com certa regularidade o que ando lendo.

A começar por Os Sete Maridos de Evelyn Hugo. Escrito por Taylor Jenkins Reid, o livro nos apresenta a Evelyn Hugo, uma grande estrela de cinema que viveu o auge da carreira nos anos 1960 e atualmente vive reclusa. Mas a atriz não era famosa apenas por seu talento e beleza estonteante, tendo tido também uma vida amorosa conturbada, que incluiu sete casamentos. E quando está perto de completar 80 anos, Evelyn decide dar uma entrevista contando sua vida e a história desses relacionamentos, mas apenas se a entrevistadora for a jovem repórter Monique Grant.

À medida que Evelyn Hugo se abre ao longo da entrevista, vemos uma personagem fascinante e complexa, que constantemente se viu tendo que tomar decisões dificílimas (e nem sempre corretas) para crescer na vida e na indústria cinematográfica, com o livro aproveitando isso para abordar temas relevantes como machismo e preconceito. Ao mesmo tempo, Taylor Jenkins Reid pode até estar contando a história de uma estrela de cinema fictícia, mas faz isso certamente fazendo referência a estrelas reais que, em maior ou menor grau, precisaram (e precisam) esconder detalhes essenciais de suas vidas por medo de perderem o prestígio que conquistaram. A autora concebeu em Os Sete Maridos de Evelyn Hugo um livro que instiga o leitor não tanto pela trama, mas sim pelos personagens, nos mantendo curiosos com relação ao destino de todos. E espero conseguir ler outras obras da escritora em breve.

Tendo terminado esse livro, parti para um clássico da ficção científica, Fahrenheit 451, obra na qual Ray Bradbury nos apresenta a uma distopia onde livros são proibidos e queimados por bombeiros. Um desses bombeiros é Guy Montag, que se rebela contra esse sistema autoritário.

É uma trama fantástica, repleta de momentos tensos quando foca os embates do protagonista e seus esforços para preservar os livros que encontra, sendo que Ray Bradbury desenvolve suas ideias de um jeito que não deixa de ser bastante pé no chão. No processo, o autor acaba fazendo uma espécie de homenagem a Literatura e a Arte de modo geral, afirmando como tudo isso é essencial não só em termos de conhecimento humano, mas também para a nossa formação como indivíduos racionais e empáticos.

E para encerrar esse post literário, nada melhor que um bom exemplar de meu gênero favorito. Nesse caso, a bola da vez foi As Musas, novo thriller de Alex Michaelides, autor que já havia me agradado com sua estreia, A Paciente Silenciosa. Dessa vez, Michaelides conta a história de Mariana, psicóloga que ainda sofre com a perda do marido, Sebastian, falecido um ano antes. A sobrinha dela, Zoe, estuda na mesma universidade em que ela se formou. E é lá que ocorre o assassinato de Tara, a melhor amiga de Zoe. Mariana acaba se envolvendo na investigação, sendo que suas suspeitas a levam a um professor famoso da universidade, Edward Fosca.

A narrativa concebida por Alex Michaelides demora um pouco para engrenar, já que ele gasta um bom tempo estabelecendo os personagens e todo o contexto da história. Mas isso acaba sendo recompensador. Ainda que pontualmente dê atenção a uma subtrama descartável envolvendo um paciente de Mariana, durante a maior parte do tempo o autor prende nossa atenção com os mistérios que apresenta, além de conseguir manter a imprevisibilidade de tudo até os momentos finais. Aliás, é preciso dizer que a reta final de As Musas é seu ponto alto, com as coisas ficando realmente eletrizantes e tornando o livro impossível de largar.

Em suma, foram três belas leituras. Espero retornar com novos comentários literários em breve, ainda mais considerando que a Feira do Livro de Porto Alegre rendeu bastante para minha biblioteca particular.

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

A Caixa do Juízo Final

Há quem nunca lembre de seus sonhos quando acorda. Há quem lembre vagamente. E há quem sonhe coisas bizarras, lembre de alguns detalhes e então compartilha com as pessoas em um blog. Acredito que eu pertença a este último grupo.

Lá estava eu em meu canto assistindo a um filme. Qual filme? Não sei dizer, já que era uma produção que nem existe no mundo real. Uma obra completamente aleatória, criada com muitos detalhes de filmes que já vi. Mas irei chamar de “A Caixa do Juízo Final” porque precisamos de um título.

A Caixa do Juízo FInal basicamente trazia o Juiz Dredd, o famoso personagem das HQs (interpretado no cinema de maneira esquecível por Sylvester Stallone e memorável por Karl Urban), em uma de suas missões. Aparentemente, ele e mais alguns ajudantes precisavam tirar algo de uma caixa poderosa que se encontrava em uma caverna abandonada, um cenário que parecia ter saído diretamente das aventuras de Brendan Fraser em A Múmia. Caso a missão fracassasse, a caixa se fecharia para sempre e... Bem, acho que uma coisa muito ruim aconteceria considerando que havia uma grande tensão envolta de tudo aquilo. Ao menos foi isso que entendi do filme cujo começo eu não lembro.

Eis que Dredd e seus coleguinhas arrancam o que quer que estivesse dentro da caixa, algo que obviamente acontece quando ela estava prestes a se fechar. No entanto, a caixa não guardava um mero objeto especial, mas sim algum ser muito estranho e que não parecia humano. Com seus tentáculos e aparência viscosa, parecia um alienígena cujo nascimento foi testemunhado por Will Smith e Tommy Lee Jones em MIB: Homens de Preto.

Apesar de lembrar de vários detalhes que compuseram esse sonho, não posso dizer que sei o que aconteceu depois daquilo. O que posso dizer é que Florence Pugh, a atriz indicada ao Oscar e que recentemente estrelou Viúva Negra, estava no elenco desse projeto. E nos minutos derradeiros do filme, é revelado que ela não é exatamente o que parece, tendo sido possuída pelo tal alienígena de tentáculos.

Acho que terei que sonhar com a continuação para saber o que isso significa para o futuro da humanidade.

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Quando Fui Convidado Para Me Associar ao Império Illuminati


Um post para mostrar que de vez em quando é bom checar a caixa de spams no e-mail a fim de dar umas gargalhadas.

“Junte-se aos Illuminati!

Saudações do império da elite mundial Illuminati.

Trazendo os pobres, os necessitados e os talentosos para o holofote da fama, riqueza, poderes e segurança. Seja reconhecido em seus negócios, raça, prática, chegue ao topo em tudo o que fizer, seja protegido espiritual e fisicamente! Tudo isso você alcançará em um piscar de olhos quando for iniciado no grande Império Illuminati. Assim que for iniciado no Império Illuminati, você receberá diversos benefícios, como conhecimento, conexões e também um benefício em dinheiro de doação instantânea de US$ 1,5 milhão como uma recompensa por sua associação com a irmandade Illuminati.

Nota: esta mensagem de e-mail foi criada unicamente para o propósito de nosso esquema de recrutamento que terminará no próximo mês e esta oferta é apenas para alguns únicos. Se você não leva a sério a adesão ao império Illuminati, então é aconselhável não nos contatar em tudo. Isso ocorre porque a deslealdade é altamente não tolerada aqui em nossa organização.

Você concorda em ser um membro da nova ordem mundial Illuminati? Se sim, então por favor, responda-nos em nosso e-mail de recrutamento direto. Por favor, certifique-se de que todas as suas respostas sejam enviadas diretamente para o e-mail indicado.

Nota: alguns provedores de e-mail colocam incorretamente as mensagens oficiais dos Illuminati em suas pastas de spam/lixo ou promoção. Isso pode desviar e excluir nossas respostas aos seus e-mails.

Os Illuminati”